quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O niilismo doentio de Michel Foucalt - filósofo homossexual francês

“Muitos intelectuais franceses – incluindo Foucault, Danet e Hocquenghem – tinham assinado uma petição endereçada ao Parlamento em 1977 defendendo a descriminalização de todas as relações consentidas entre adultos e menores de quinze anos (a idade de consentimento na França), sem limite de idade, ou seja, a eliminação da presunção legal de violência nas relações sexuais abaixo daquela idade. A petição foi assinada por diversos intelectuais e pensadores, incluindo nomes famosos como os dos filósofos Michel Foucault, Jacques Derrida e Louis Althusser.”

“Foucault admitia abertamente e com naturalidade a idéia de uma pedofilia não abusiva, isto é, com crianças que consentem.”

“Durante suas visitas aos Estados Unidos no final dos anos setenta, Foucault ficou fascinado pelo panorama homossexual de San Francisco com suas termas, bares gay, correntes, chicotes e rituais sadomasoquistas. O sadomasoquismo em especial representava o que Foucault chamou de “experiência-limite”, uma situação limite existencialista na qual as forças vitalistas do ego poderiam livrar-se da “falsificação” do prazer através do sexo eminentemente genital.

Foucault veio a acreditar no que Artaud discutira nos anos quarenta, que “o corpo humano é uma bateria elétrica cuja descargas foram castradas e reprimidas” por tabus civilizados. Isso incluía o toma-lá-dá-cá da dor como um ritual sexual no qual, disse outro celebrador da cena de sadomasoquismo gay, “a experiência de extremo sofrimento nos indica a fronteira do comportamento humano.”

Até mesmo a castração ritual erótica pode servir como transgressão nesse sentido, uma descentralização do objeto que livra o indivíduo das convencionais visões do sexo eminentemente genital. Sob o chicote ou as pulseiras de ferro o corpo inteiro se torna um campo energizado para um “jogo da verdade” nietzschiano.

Para Foucault, todas as relações, até mesmo aquelas como o próprio corpo, integram essa mesma luta pelo poder; não há um ponto de vista externo nem um constrangimento moral válido na libido dominandi à medida que ela se estende ao poder e à “eterna não-satisfação”.

Ao constatar que havia contraído AIDS como conseqüência de sua busca de perversão sexual, Foucault também deduziu que essa era apenas uma outra experiência-limite: o sexo como uma forma de morte, assim como também o poder de conceder a morte a outros através do sexo.

Durante pelo menos dois anos após ter contraído AIDS (de 1982 a 1984), Michel Foucault continuou freqüentando os vários locais de orgia gay, transmitindo intencionalmente a doença para seus parceiros anônimos. “Estamos inventando prazeres novos além do sexo”, falou Foucault a um entrevistador – nesse caso em particular,o sexo como assassinato.”

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“No niilismo de Foucault deve ser eliminado cada vestígio de nós mesmos moldado pelos outros: nossas identidades políticas, culturais e sexuais, nossas idéias de certo e errado, sanidade e loucura, até mesmo o que é verdadeiro e falso, tudo desaparece” (HERMAN, Arthur. A idéia de decadência na história ocidental. Rio de Janeiro: Editora Record, 1999. p.371)

"Foucault não propunha nada menos que a total renúncia às noções de razão e desrazão, de verdade e falsidade" (Idem, p. 364)



Créditos:
http://advhaereses.blogspot.com/2009/03/pedofilo-e-sadomasoquista-e-idolatrado.html

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