quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pré-escola da Suécia proíbe que crianças sejam tratadas como meninos e meninas

Não há livros infantis tradicionais como Branca de Neve, Cinderela ou os contos de fadas clássicos, disse Rajalin. Em vez disso, as prateleiras têm livros que lidam com duplas homossexuais, mães solteiras, filhos adotados e obras sobre "maneiras modernas de brincar".

ESTOCOLMO, Suécia, 27 junho de 2011 (Notícias Pró-Família) - Em conformidade com um currículo escolar nacional que busca combater a "estereotipação" dos papéis sexuais, uma pré-escola do distrito de Sodermalm da cidade de Estocolmo incorporou uma pedagogia sexualmente neutra que elimina completamente todas as referências ao sexo masculino e feminino.

Os professores e funcionários da pré-escola "Egalia" evitam usar palavras como "ele" ou "ela" e em vez disso se dirigem aos mais de 30 meninos e meninas, de idades variando entre 1 e 6 anos, como "amigos".

"A sociedade espera que as meninas sejam garotinhas gentis e elegantes, e que os meninos sejam viris, duros e expansivos", Jenny Johnsson, uma professora de 31 anos na escola que é sustentada por impostos dos trabalhadores suecos, disse para o jornal Daily Mail. "Egalia lhes dá uma oportunidade fantástica de ser quem quer que eles queiram ser". A diretora Lotta Rajalin disse para a Associated Press que a escola contratou um "pedagogo de diversidade sexual" para ajudar os professores e funcionários a remover as referências masculinas e femininas na linguagem e conduta, indo ao ponto de garantir que os jogos infantis de blocos Lego e outros brinquedos de montagem sejam mantidos próximos aos brinquedos de utensílios de cozinha a fim de evitar que algum papel sexual tenha preferência.
Os pronomes suecos "han" e "hon" (ele e ela), por exemplo, foram substituídos na escola pela palavra sexualmente neutra "hen", um termo inventado que não existe em sueco, mas é amplamente usado pelas feministas e homossexuais.

"Nós usamos a palavra 'Hen' por exemplo, quando um médico, policial, eletricista ou encanador, etc., está vindo à pré-escola", disse Rajalin. "Nós não sabemos se é ele ou ela. Por isso, dizemos: 'Hen está vindo aqui lá pelas 14h'.

Então as crianças poderão imaginar tanto um homem quanto uma mulher. Isso amplia a perspectiva delas".

Além disso, não há livros infantis tradicionais como Branca de Neve, Cinderela ou os contos de fadas clássicos, disse Rajalin. Em vez disso, as prateleiras têm livros que lidam com duplas homossexuais, mães solteiras, filhos adotados e obras sobre "maneiras modernas de brincar".

"Um exemplo concreto poderia ser quando as meninas estão brincando de casinha e o papel de mãe já foi pego por uma e elas começam a disputar", disse Rajalin. "Então sugerimos duas ou três mães e assim por diante".

Contudo, nem todos os pais suecos estão apoiando a agenda de seu país que está eliminando os papéis sexuais.

"Diferentes papéis sexuais não são problemáticos enquanto têm valor igual", Tanja Bergkvist disse para a Associated Press, denunciando o que ela chamou de "loucura da diversidade sexual" na Suécia.

Bergkvist comentou que aqueles que estão promovendo a igualdade entre os sexos com iniciativas que demolem os papéis sexuais "dizem que há uma hierarquia onde tudo o que os meninos fazem recebe importância mais elevada, mas fico pensando: quem é que decide o que é que tem valor mais elevado? Por que há um valor mais elevado em brincar com carros?"

Bergkvist, que é uma crítica eloquente da promoção que o Estado faz de uma estrutura sexualmente neutra nas escolas e de ambientes acadêmicos focados em estudos de diversidade sexual, comentou em seu blog como exemplo da "loucura da diversidade sexual" no país que o Conselho de Ciências da Suécia, que é sustentado pelo governo, deu uma verba de 80 mil dólares para bolsas de estudos de pós-doutorado para pesquisas no "trompete como símbolo de diversidade sexual".


http://www.midiasemmascara.org/artigos/internacional/europa/12201-pre-escola-da-suecia-proibe-que-criancas-sejam-tratadas-como-meninos-e-meninas.html

http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2011/06/27/escola-na-suecia-quer-abolir-sexo-das-criancas/

Mais controle da internet; Justiça ordena que Google registre atividades de perfis do Orkut

Determinação prevê que empresa crie mecanismos de segurança na rede social. Multa diária para o não cumprimento da decisão é de R$ 50 mil

Na última terça-feira (28), a 10ª Vara da Fazenda Pública do Rio de Janeiro determinou que a Google desenvolva mecanismos de segurança para combater a apologia ao crime e à pedofilia no Orkut. Caso a empresa não acate os termos descritos na ação civil, ela terá que pagar uma multa diária no valor de R$ 50 mil.

A ação prevê que a gigante de Mountain View mantenha o número do IP e registros de atividades periódicas para cada perfil ou comunidade criada. A medida, que deverá entrar em vigor nos próximos 120 dias, pretende diminuir atividades criminosas planejadas pela rede social, como agendamento de brigas de torcidas organizadas e aliciamento de menores.

O documento ainda solicita que a Google estabeleça ferramentas de comunicação para que os usuários, quando devidamente cadastrados e identificados, apontem conteúdos que entendam como ofensivos.


http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5213960-EI12884,00-Justica+ordena+que+Google+registre+atividades+de+perfis+do+Orkut.html

Palestra integral de Olavo de Carvalho na Romênia







quarta-feira, 29 de junho de 2011

Bolsonaro é absolvido no Conselho de Ética da Câmara

Maioria absolveu Bolsonaro das acusações de quebra de decoro

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi absolvido pela maioria dos parlamentares, no Conselho de Ética da Câmara, da acusação de quebra de decoro parlamentar.

O Conselho analisou o parecer do relator nesta quarta-feira. Dez deputados votaram contra o relator, que aceitou a denúncia por racismo e homofobia, e sete votaram a favor. Houve também cinco ausências na votação.

Bolsonaro foi acusado de quebra de decoro por declarações consideradas racistas e homofóbicas, no programa de TV CQC, e por ter ofendido a senador Marinor Brito, de acordo com representação do PSOL.


http://www.jusbrasil.com.br/politica/7220438/bolsonaro-e-absolvido-no-conselho-de-etica-da-camara

Proposta de aumento do número de vereadores encontra resistência

Está longe do consenso a proposta que aumenta de 21 para 31 o número de vereadores em Maceió. O projeto de resolução que altera o artigo 17 da Lei Orgânica do Município, acrescentando mais 10 vereadores no Legislativo da capital, que precisava de sete assinaturas para tramitar, conta com 16 assinaturas, apesar de alguns dos signatários afirmarem que a assinatura não implica necessariamente em voto favorável.

O debate foi permeado pelos números que constatam o aumento dos gastos da Casa com a folha de pagamento dos vereadores, como consta na matéria publicada com exclusividade por O JORNAL no último domingo, dando conta que a despesa giraria em torno de R$ 1 milhão, considerando o aumento das vagas e o reajuste salarial aprovado em dezembro de 2010, aumentando os vencimentos dos parlamentares dos atuais R$ 9 mil para R$ 14 mil.


http://www.ojornalweb.com/2011/06/29/proposta-de-aumento-do-numero-de-vereadores-encontra-resistencia/







domingo, 26 de junho de 2011

Marcha para Jesus alcançou 5 milhões de pessoas

A organização da Marcha para Jesus informou que o evento realizado nesta quinta-feira (23) na Zona Norte de São Paulo mobilizou cerca de 5 milhões de pessoas. A Polícia Militar não confirmou a estimativa de público.

O apóstolo Estevam Hernandes - presidente da Marcha - afirmou que no ano passado, o evento reuniu cerca de 3 milhões de pessoas.

O líder religioso evitou reclamar da transferência da Marcha para Jesus da Avenida Paulista, onde era realizada até 2006, para a Zona Norte de São Paulo. "A Paulista não comportaria a Marcha do tamanho que ela está", afirmou.

Hernandes também evitou dar impulso a declarações polêmicas. Questionado sobre outros líderes evangélicos que se manifestaram contra o projeto que criminaliza a homofobia, afirmou que todos têm direito à liberdade de expressão.

"As pessoas têm liberdade política e de expressão. A marcha não é um evento político. São opiniões pessoais que a gente não tem como controlar", afirmou.

Segundo Hernandes, o povo está politizado. "'É claro que os líderes continuam influenciando as pessoas quanto à votação, mas acredito que não neste nível", afirmou.

Questionado sobre a ausência do jogador Kaká, que se desligou da igreja, Hernandes afirmou: "O Kaká é uma grande personalidade. Esse ano nós temos alguns jogadores, como o Julio César, do Corinthians, mas a grande estrela é Jesus".


http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/06/organizacao-afirma-que-marcha-para-jesus-alcancou-5-milhoes-de-pessoas.html

sexta-feira, 24 de junho de 2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Michael Glatze, um ex-gay

O homem da foto ao lado, o americano Michael Glatze, é um ex-gay. Há pouco mais de dez anos, ele mesmo diria que ex-gays não existem. Mas, desde 2007, Glatze não defende apenas que é possível ser um ex-gay. Ele afirma que a homossexualidade não existe. Seria apenas um esconderijo para pessoas fracas e vazias, sempre em busca de excitação sexual. Hoje, Glatze estuda a Bíblia em um curso cristão no estado de Wyoming, à espera da mulher que Deus colocará em seu caminho para formar uma família.

A história de Glatze foi contada por um amigo gay no jornal “The New York Times”. O amigo Benoit Denizet-Lewis conhecera Glatze em uma revista dedicada à comunidade gay, onde ambos trabalharam. Um dos objetivos da revista era mostrar a jovens gays que não há problema algum com a orientação sexual deles. Glatze era o que se podia chamar de ativista dos direitos homossexuais. Havia lido todos os livros sobre esse universo e estava sempre disposto a discutir como a sociedade sufoca a verdadeira opção sexual das pessoas com seus preconceitos. Glatze tinha um namorado de causar inveja, chamado Ben, e os dois formavam o que parecia ser um casal perfeito. Tanto que haviam decidido se aventurar em um projeto profissional juntos, ligado à causa que defendiam. Criaram uma nova revista voltada para jovens gays.

As coisas para Glatze e Ben começaram a mudar em 2004, quando Glatze teve uma série de palpitações e resolveu procurar um médico. Ele acha que podia ter a mesma doença cardíaca do pai, que morrera quando Glatze tinha apenas 13 anos. Os exames, felizmente, revelaram que não havia motivos para Glatze se preocupar. Mas o episódio mudou alguma coisa nele. Glatze acreditava ter escapado da morte e se sentia cara a cara com Deus. Sentiu que era chance de consertar sua vida. Passou um ano tentando entender as razões pelas quais se sentia infeliz. Um dia, ao sentar ao computador para escrever, ele percebeu. E digitou: “Eu sou hetero”.

A partir desse instante, contou Glatze ao amigo Lewis, nunca mais sentiu o mesmo desejo por pessoas do mesmo sexo. Quando sentia algum interesse, tentava se concentrar nas razões que o levavam a se sentir daquela maneira. E o desejo passava. Glatze decidiu se separar de Ben – e de mais um jovem gay que vivia um triângulo amoroso com o casal. Em 2007, anunciou que deixara de ser gay.


http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2011/06/23/ele-e-um-ex-gay/

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Câmara de SP tenta criar Dia do Orgulho Hetero

SÃO PAULO - A quatro dias da Parada Gay, um dos maiores eventos de São Paulo, a Câmara de Vereadores aprovou nesta quarta-feira, 22, a inclusão do projeto que cria o Dia do Orgulho Heterossexual para ser votado em segunda discussão. A votação do projeto deve entrar em votação ainda nesta tarde.

O texto é do evangélico Carlos Apolinário (DEM), que há três anos é contra a realização do evento na Avenida Paulista. Projeto tem apoio de lideranças evangélicas e entrou em regime de urgência para ser votado com o apoio de 28 vereadores. Ítalo Cardoso, líder do PT, se posicionou contra o projeto e pediu suspensão da sessão.

Por volta das 12h15, todos os trabalhos estavam paralisados na Câmara por causa da discussão sobre o projeto. O líder do PT diz que nada mais será votado no dia se a proposta de Apolinário não for retirada da pauta - o projeto é o primeiro item da pauta da sessão extraordinária.

O Dia do Orgulho Hetero deve ser comemorado em todo terceiro domingo de dezembro.


http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,camara-de-vereadores-de-sao-paulo-tenta-criar-dia-do-orgulho-hetero,735736,0.htm

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Fundador do MST José Rainha preso por desvio de verba pública

Rainha e outros dezesseis presos na Operação Desfalque prestavam depoimento na sede da PF em Presidente Prudente por volta das 10 horas. Em seguida, eles serão levados para o Centro de Detenção Provisória de Caiuá, no interior paulista.

Fundador do MST chefiava organização criminosa. Dezessete pessoas foram presas por embolsar dinheiro que deveria ir para assentados da reforma agrária

Carolina Freitas
José Rainha

José Rainha: ele saiu do MST, mas os métodos de ação não mudaram (Geraldo Ataíde/Agência Tarde/AE)

A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), José Rainha. Segundo a investigação da PF, Rainha chefiava uma organização criminosa que desviava verbas públicas destinadas aos assentamentos de reforma agrária. A quadrilha agia no Pontal do Paranapanema, em São Paulo.
O grupo criminoso utilizava associações civis, cooperativas e institutos para se apropriar ilegalmente de recursos públicos destinados à manutenção de assentados em áreas desapropriadas para reforma agrária. São investigados crimes de extorsão contra proprietários de terras invadidas, estelionato, peculato, apropriação indébita de recursos de assentados, formação de quadrilha e extração ilegal de madeira de áreas de preservação permanente.
Além dos dez mandados de prisão temporária, a polícia cumpriu sete ordens de condução coercitiva e treze mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 5ª Vara da Justiça Federal. A investigação levou dez meses e foi conduzida pelo delegado federal Ronaldo de Góes Carrer.
Dissidente – Um dos fundadores do MST, rainha comanda atualmente uma dissidência do movimento. Até 2009 ele era coordenador nacional da organização, mas foi excluído da direção nacional do MST e desautorizado a falar em nome do movimento, por divergências políticas. Ainda assim, Rainha continuou usando a sigla e a bandeira da organização e concentrou sua ação no Pontal do Paranapanema.


http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pf-prende-jose-rainha-por-desvio-de-verba-publica

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Mais uma do STF: agora legalização da Passeata para Legalização das Drogas

O Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu nesta quarta-feira (15) o direito de cidadãos realizarem manifestações pela legalização de drogas em todo o Brasil. Por unanimidade dos oito ministros que participaram do julgamento, o STF decidiu que, a partir de agora, a Justiça não poderá proibir protestos e eventos públicos, como as marchas da maconha.

Leia mais em:
http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/06/supremo-libera-protestos-favor-da-legalizacao-das-drogas.html

terça-feira, 14 de junho de 2011

Bolívia quer legalizar carros roubados que estão no país, maioria de origem brasileira

O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou ontem que os veículos contrabandeados para o seu país serão legalizados, o que pode estimular o aumento dos roubos de carros no Brasil. O presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Jayme Brasil Garfinkel, encaminhou ontem à tarde ofício ao ministro das Relações Exteriores, Antonio Aguiar Patriota, pedindo medidas urgentes para reverter a decisão de Morales.

"Esse ato do governo boliviano traz preocupação diante da concreta ameaça à segurança pública, sobretudo quanto ao salvo-conduto dado para o acolhimento de veículos roubados em outros países, especialmente no Brasil, e o consequente aumento da violência", diz um trecho da carta encaminhada a Patriota.

Segundo Garfinkel, Paraguai e Bolívia são os principais destinos dos carros furtados no País. Somente no ano passado, saíram do Brasil para a Bolívia 1,570 milhão de veículos, de acordo com a Fenseg. A entidade diz que, em 2010, 377.250 veículos foram roubados no Brasil e 176.381 (47%), recuperados. O Estado de São Paulo registra o maior número de ocorrências: 186.003 veículos roubados e 77.576 recuperados.

"Direito de todos". Evo justificou a decisão de legalizar os veículos que entram ilegais na Bolívia com o argumento de que são comprados pelos pobres, que buscam melhorar de vida e compram carros sem documentação porque são baratos. "Todos temos o direito de ter nosso carro", disse o presidente boliviano durante uma entrevista coletiva em La Paz.

Nas primeiras horas de vigência da medida, ontem, mais de mil veículos foram inscritos nos postos de controle alfandegário para ser legalizados. Os bolivianos têm 15 dias para pedir a legalização. Após esse prazo, o veículo será confiscado. / COM EFE


http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110610/not_imp730376,0.php

sexta-feira, 10 de junho de 2011

STF manda soltar terrorista Cesare Battisti

Para ministros, governo italiano não tem legitimidade para questionar decisão de Lula de manter terrorista no Brasil; Battisti será solto até a manhã de quinta

Após uma intensa batalha jurídica de quatro anos, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira, que o terrorista italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua em seu país de origem por quatro assassinatos nos anos 70, deve ser libertado. A decisão tem validade imediata. O terrorista pode ser libertado ainda nesta quarta ou até a manhã de quinta-feira.

Leia a notícia completa:
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/stf-manda-soltar-cesare-battisti

domingo, 5 de junho de 2011

MEC gasta R$ 14 milhões para imprimir 7 milhões de livros e 'ensinar' que 10 menos 7 são 4

1,3 milhão de alunos receberam materiais com erros; ministro da Educação pediu abertura de sindicância para apurar quem são responsáveis pela falha


Marta Salomon e Denise Madueño

BRASÍLIA - O Ministério da Educação pagou R$ 13,6 milhões para ensinar que dez menos sete é igual a quatro a alunos de escolas públicas da zona rural do país. No segundo semestre de 2010, foram distribuídas com erros graves 200 mil exemplares do Escola Ativa, material destinado às classes que reúnem alunos de várias séries diferentes.

Foram impressos ao todo 7 milhões de livros – cada coleção do Escola Ativa contém 35 volumes. Os erros foram detectados no início do ano, e um grupo de especialistas contratados pelo ministério julgou que eles eram tão graves, tão grosseiros e tão numerosos que não bastava divulgar uma “errata” à coleção.

Os livros com erros foram distribuídos a 39.732 classes multisseriadas da zona rural, presentes em 3.109 municípios e todos os Estados do país. Segundo publicação do MEC, essas classes atendem 1,3 milhão de alunos.

Provocado pelo Estado, o ministro da Educação, Fernando Haddad pediu à Controladoria-Geral da República (CGU) a abertura de sindicância para apurar o tamanho do prejuízo e os responsáveis por ele. Ao mesmo tempo, mandou uma carta aos coordenadores de escolas da zona rural recomendando que os livros do Escola Ativa não sejam usados em sala de aula. A coleção foi retirada do ar também na internet.

“O número de erros é razoável, isso não se resolve com errata”, disse Haddad ao estado, na tarde desta sexta-feira. A reportagem busca informações do MEC sobre o destino da coleção Escola Ativa desde segunda-feira. “Houve uma falha de revisão, essa revisão foi muito malfeita”, admitiu o ministro, insistindo que se trata de um material de apoio às classes multisseriadas no campo. “A interrupção do uso não vai comprometer o ensino, porque esse é um material de uso opcional”, completou.

A última versão da coleção do Escola Ativa teve a impressão encomendada à gráfica e editora Posigraf, de Curitiba. Segundo registro no Portal da Transparência, site mantido pela Controladoria-Geral da União, o trabalho custou aos cofres públicos exatos R$ 13.608.033,33.

O dinheiro seria suficiente para a construção de 36 escolas de educação infantil, segundo cálculo usado recentemente pelo próprio ministério. As 200 mil coleções foram impressas e distribuídas no segundo semestre do ano, sem que percebessem as falhas na edição.

Erros primários. O MEC informou não ter toda a coleção disponível para a consulta em Brasília. Mas, entre os exemplos que condenaram a edição, os erros de matemática são os mais notáveis. Na página 29 do Guia 4 de Matemática, o Escola Ativa convida os alunos a fazer descobertas com números, na companhia dos personagens Joana e Pedro. A página apresenta uma tabela na qual, na qual 10-7=4.

A página 138 do Guia 3, também de Matemática, apresenta tabelas de adição e subtração, para que os alunos confiram os resultados de operações com números entre 9 e 18. Nas tabelas, o Escola Ativa, o aluno da zona rural aprende que 16-8=6 e 16-7=5.

A pedido do MEC, a Controladoria-Geral da República deve abrir sindicância nesta segunda-feira para investigar o caso. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC à época da contratação era André Lázaro, atual secretário executivo da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Na última segunda-feira ele disse que a coleção ficara indisponível “para pequenas correções”. Na sexta, não respondeu à reportagem.



http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,mec-gasta-r-14-milhoes-para-imprimir-7-milhoes-de-livros-e-ensinar-que-10-menos-7-sao-4,727752,0.htm


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Marcha de evangélicos e católicos protesta contra aborto, casamento gay e legalização da maconha

Manifestantes criticam a chamada lei da homofobia, que tramita no Senado; medida é vista como ameaça à liberdade religiosa

Gabriel Castro
Manifestação de evangélico e religiosos contra o projeto de lei 122, que criminaliza a homofobia no Brasil, Brasília

Manifestação de evangélico e religiosos contra o projeto de lei 122, que criminaliza a homofobia no Brasil, Brasília(Dorivan Marinho/Folhapress)

Cerca de 25 mil evangélicos e católicos ocupam o gramado em frente ao Congresso Nacional nesta quarta-feira para protestar contra a aprovação da chamada lei da homofobia, que coíba manifestações contrárias ao homossexualismo. Os manifestantes são contra vários itens do projeto e alegam que a medida cria um grupo privilegiado dentro da legislação brasileira e fere a liberdade religiosa.

Na chamada marcha da família, também se vê bandeiras contra o aborto, o casamento homossexual e a legalização da maconha. O pastor evangélico Silas Malafaia, um dos líderes da manifestação, foi enfático também ao criticar a decisão do Supremo Tribunal Federal que legalizou a união civil entre pessoas do mesmo sexo: "O STF rasgou a Constituição".

Dezenas de deputados e senadores das bancadas católica e evangélica acompanharam a marcha. Entre os manifestantes, havia pessoas de diferentes partes do país. Eram famílias, grupos de estudantes e até integralistas.

Resposta - Por outro lado, um grupo de cerca de 30 homossexuais protestava contra movimento dos cristãos. Embora o grupo tenha ficado próximo à manifestação principal, e apesar de os gays terem usado algumas palavras ofensivas, não houve tumulto. "As religiões não devem inteferir nas políticas públicas. Os cristãos não têm esse direito”, disse a estudante Isabella Góes, de 20 anos, uma das líderes do movimento gay..


http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/marcha-em-brasilia-reune-25-mil-cristaos